segunda-feira, 30 de novembro de 2009

trilha sonora raridade extremaaaaaaaaa




nao sei se alguem conhece este filme chamado way of the gun
no brasil saiu como a sangue frio

um, filme barbaro espetacular fodaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
a primeira vez que o vi foi em um sebo achado bem ao acaso em vhs
nao dei importancia nem uma apesar de ter uma capa forte
e uma sinopse interesante nao me cativou a ver

comprei varios vhs no dia e deixei este filme por ultimo
quando chegou a vez de ver ele quase cai pra tras e um filme brutalllllllllllllll

esta dentro dos meus especial select e fodaaaaaaaaaaa mesmo me recuso a contar detalhes do roteiro para cativar a voces leitores do blog a ver

simplesmente a melhor cena de tiroteio que eu ja vi na vida
comprei um home theater pra agora ver em 5.1 e me sentir totalmente dentro do filme

a trilha sonora bota um clima de primeira na historia

pra fim de conversa compreeeeeeeeee jaaaaaaaaaa esta maravilha

recentemente relanço nas bancas a 8 e 99 compreeeeeeeee urgenteeeeeeeeee

deixo com voces a trilha sonora pra baixar e raro nao deixe de pegar pois foi muito dificil de conseguir e realmente vale a pena

ja o filme comprem original para ter o 5.1 audio e delirar com as maravilhosas cenas de tiroteio

abraço a todos

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piadinhas








domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

CAPINHAS DE FILMES DE HORROR









Keith Richards e Johnny Depp: irmãos de sangue







Keith e Johnny interpretam pai e filho em Piratas do Caribe: No Fim do Mundo. Em um intervalo das filmagens na Califórnia, a dupla falou sobre a estranha relação que une os rock stars e os piratas na vida real e na ficção


"Entra, aí fora está um inferno." Com essas palavras, o ator Johnny Depp abre a porta de seu trailer com ar-condicionado e oferece um alívio abençoado para a onda de calor brutal da Califórnia. Aqui, nos estúdios da Disney, em Burbank, onde está sendo produzido Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, o trailer de Depp - onde reggae e música africana estão constantemente nos alto-falantes - é seu oásis no meio da inclemência da terceira tentativa a indicação para o Oscar como o pirata Jack Sparrow - agora, através do suposto capítulo final deste tesouro de bilheteria (US$ 1,6 bilhão até agora).

Nos últimos dias, Depp vem gentilmente compartilhando seu moquifo com o guitarrista Keith Richards, que está em um hiato da turnê Bigger Bang, dos Rolling Stones, e veio aos Estados Unidos para filmar o pequeno, porém fundamental, papel do Capitão Teague, pai de Jack Sparrow. E ele está muito próximo do próprio estereótipo, uma vez que Depp admitiu ter usado Richards como modelo para criar o seu pirata dos olhos pintados e dreadlocks. Como escreveu (o crítico de cinema) Roger Ebert: "Depp parece estar dando vida a uma drag queen bêbada com aquele lápis no olho e com seu jeito despreocupado de engolir as palavras".

Deixemos de lado aquelas histórias que circularam através do colega pirata, o ator Bill Nighy, de que Richards estava tão embriagado no set que o diretor Gore Verbinski teve que segurar firme suas canelas enquanto ele filmava suas cenas. No momento, tanto Depp quanto Richards estão prontos para entrar em ação, vestidos com o traje de gala completo dos piratas para as cenas do dia. Richards, que trabalhou a manhã toda, aparece fantasticamente rasgado e maltrapilho, de bandana e tranças, cicatrizes e remendos, barba por fazer e uma camisa bufante. A piada é que ele não fica muito diferente de quando está no palco com os Rolling Stones.

O trailer de Depp é espaçoso como o de um grande astro e muito bem arrumado - com sofás e tapeçarias nas paredes - apesar de o local estar com o jeitão assustador de uma sala de vodu. Afinal, Richards - uma figura com certificado de indomesticabilidade - disse recentemente que era tão próximo de seu falecido pai, Bert, que cheirou suas cinzas com um pouco de cocaína. Ele falou que estava brincando, é claro, mas com Keith Richards nunca se sabe. Dias antes, outro repórter foi vítima da ira de Keith por confundir seu famoso anel de caveira com uma cópia de uma jóia parecida usada por Iggy Pop. A asneira levou o ícone do rock a ameaçar o jornalista de sodomia com uma banana. Richards, 63, e Depp, 43, são amigos há dez anos. Depp é totalmente solícito com seu pai na grande tela e se oferece até para ir buscar cigarros, transformando-se no office boy mais bem pago de Hollywood. "Até que eu gostaria, sim", diz Richards, "valeu, meu velho." Fica claro que Depp, músico há muito tempo e fissurado em guitarra, está curtindo muito este tempo com Keith Richards nos estúdios da Disney. Por conta de toda a aura roqueira que Richards leva consigo aonde quer que vá, sua afeição por Depp fica clara quando ele o chama de "cuzão".

A primeira pergunta é para você, Keith. Sua carreira como astro do rock foi, na verdade, uma espécie de laboratório para o papel de um pirata?
Keith Richards: Acho que dá para ver por esse lado, sim. São dois jeitos diferentes de levar uma vida desonesta. E os piratas são muito democráticos. Tudo está à venda: perna esquerda por tanto, testículos por tanto... Quero dizer, eles tinham negócios rolando naqueles barcos que estavam muito além da Constituição.

Você também tem experiência com bandas, Johnny, na sua adolescência, com a The Kids. Já descobriu se existe alguma diferença entre piratas e roqueiros?
Johnny Depp: Sempre achei que os piratas eram os roqueiros do século 18. Em ambos os casos [dos piratas e dos roqueiros], o mito chega antes deles. Eles estão em todas as bocas meses antes de aportar.

Lembra quando soube pela primeira vez do mito de Keith?
Depp: Isso aconteceu muito cedo. Simplesmente descobri sua música e ele sempre foi meu primeiro amor, desde criança. Lembro de quando comecei a fuçar em uma guitarra pela primeira vez. E Keith está muito na vanguarda.

Já tiveram a oportunidade de tocar juntos?
Richards: Ainda não.

Johnny, e como você se compara, como guitarrista, com esse deus da guitarra aqui?
Depp: Não gostaria nem de começar.
Richards: O Johnny deve ser melhor do que acha que é e eu provavelmente não sou tão bom quanto ele imagina.
Depp: Eu quase tive medo de encontrar Keith por um bom tempo. Sempre existe o temor de que seus heróis vão ser uns imbecis.
Richards: Quando o conheci, no começo pensava: "Ah, outro porra de amigo do meu filho". O Johnny começou nesse status, depois foi ganhando espaço.

Quanto tempo faz isso?
Richards: Acho que foi em 1995, em Nova York. Ou será que foi na Disneylândia? Meu filho Marlon me falava: "Você tem que conhecê-lo, ele é seu fã de verdade". Então, acabei encontrando o Johnny. Não sabia direito o que ele já tinha feito, achei que era um guitarrista, então pensei: "Ah, ele fez uns filmes também. Mais um daqueles caras". Mas depois, ao longo dos anos, a gente se conheceu melhor, tanto que estou aqui vestindo isto [ri de si mesmo ao se ver caracterizado de pirata].

Foi difícil convencê-lo a fazer parte deste filme?
Richards: Foi aquela história do lugar certo, na hora certa, com os caras certos. E, claro, porque ele é um cuzão.
Depp: Que a verdade seja dita.

Acho que você, Keith, teve uma ótima atuação no documentário do Chuck Berry, Hail! Hail! Rock'n' Roll (1987), em que fez o papel de um homem maduro, o produtor do show, enquanto o Chuck tocava o puteiro.
Richards: Era eu fazendo o que costumo fazer. O Chuck pediu, eu fiz. Sou um dos maiores fãs do Chuck Berry. E ele também tem uma história com o Chuck.
Depp: Eu era da The Kids. E a gente abriu para o Chuck Berry em Atlanta, eu tinha 17 anos na época. Ele chegou, entrou no nosso camarim e achou que a gente era a banda de apoio dele. Fiquei extasiado. Ele me passou a guitarra e falou: "Afina". Então liguei na tomada e usei o afinador eletrônico. Ele perguntou: "Que porra é essa?" "Um afinador eletrônico, amigo". Ele ficou fascinado.
Richards: É, o Chuck nunca tinha visto um afinador eletrônico antes. Ele achou que você estava tentando tirar uma da cara dele. Deus abençoe seu velho coração. O Chuck é um grande pirata, do seu modo.
Depp: É verdade, Chuck costumava estorquir, saquear e pilhar em todos os lugares a que ia.

Já que vocês não vêem diferença entre piratas e roqueiros, que tal entre roqueiros e atores? As praias estão entulhadas de ossos de astros do rock que gostariam de atuar...
Richards: Não sei analisar essa. Desde que bati a cabeça [ao cair de uma palmeira nas ilhas Fiji, no ano passado], tive esses médicos que se projetavam como rock stars. Sou só um músico. E se as pessoas gostam do que faço, graças a Deus, isso me leva a produzir mais. E eu quero fazer mais. Taí uma coisa que você não considera quando entra no jogo.

Johnny, seu personagem, Capitão Jack Sparrow, colocou você em outro patamar: o de ícone do cinema.
Depp: Não sinto nada diferente em relação a qualquer outro papel que já tenha feito. É que mais gente viu este filme e gostou do personagem. Fiquei chocado e comovido com isso.

Como vocês definem o encanto do Capitão Jack Sparrow?
Depp: Acho que é irreverência pura, ele é o malandro.
Richards: Ele representa um potencial de liberdade, quebra barreiras.

Quando você pensou no Keith ao compor o personagem, Johnny?
Depp: Você pergunta: "Quem é o maior rock star do mundo? Quem é interessante e carismático?" E então responde: "É o Keith, não é? É o Keith".

É verdade que quando você era pequeno, Keith, gostava do Roy Rogers, o caubói-cantor?
Richards: É verdade, ele era demais. Sabia atirar, tocar guitarra e andar a cavalo. O que mais você quer?

Quando você foi para o lado negro, na direção dos piratas?
Richards: Isso veio mais tarde, naturalmente. Você cria uma imagem que te acompanha para sempre. Você pode limpar a sua barra e virar uma pessoa certinha, mas mesmo assim, arrasta sua vida toda atrás de você.

Johnny, você teve reações negativas dos executivos dos estúdios quando começou a criar o Jack Sparrow, não?
Depp: No primeiro mês de filmagem todo mundo pensou que eu tinha pirado.
Richards: Não, a abertura com você no navio encalhado... Eu não teria feito nada melhor.

Então você viu o filme, Keith?
Richards: Claro. Como poderia não ter visto com meus netos por perto? Vi quando o primeiro [Piratas do Caribe: A Maldição da Pérola Negra, 2003] foi lançado. No segundo [Piratas do Caribe: O Baú da Morte, 2006], acabei dormindo no meio, mas foi porque estava acordado há três dias.
Depp: Eu também teria dormido.

Keith, você percebeu alguma semelhança logo de cara entre você e o personagem feito pelo Johnny?
Richards: Ele me ligou quando começou a dar entrevistas sobre o filme e disse: "Antes que você comece a ler por aí, tenho que te dizer que baseei algumas coisas do meu personagem em você". Bom, obrigado por me contar, Johnny. Do contrário, teria te processado até a alma [risos].

E quando você teve a idéia, Johnny, de chamar Keith para ser o seu pai em Piratas do Caribe 3?
Depp: Foi em um jantar, em Nova York. Mas nunca tive certeza de que ele toparia.
Richards: Eu tive uma semana de folga, Johnny.
Depp: Um tempo muito bem utilizado.
Richards: É. O resto dos Stones está relaxando, curtindo, e eu virei um pirata. É só uma coisa diferente para fazer. Mas não sei se consigo dar conta. Mas é isso, ou eu teria uma fala só e iria embora.

Como ele está se saindo?
Depp: Muito bem. Ele é o "Richards-Duas-Tomadas".

Supostamente, o cantor Frank Sinatra tinha paciência para um só take quando estava atuando.
Richards: É, mas ele era um grande filho da puta.
Depp: Acho que o Sinatra sempre acertou na mosca. Ele podia sair de cena e estaria tudo certo.

Johnny, o sucesso estrondoso dos dois primeiros Piratas surpreendeu você?
Depp: Muito, porque estou acostumado a ter só umas 18 pessoas assistindo aos meus filmes.

Keith, este é o mais perto que você vai chegar de um personagem da Disney?
Richards: Sou o próximo Mickey Mouse, tome cuidado.
Depp: Um Mickey com dreads.

Johnny, qual foi o disco dos Stones com o qual você mais se identificou?
Depp: Eu era fã das coisas mais antigas. Sempre caí mais para os lados das faixas do Keith: "Before They Make Me Run", "Little T&A". Como guitarrista, ele era um deus, e ainda é. Só não conte isso para ele.

Johnny, em algum nível você se considera um rock star falido?
Depp: Pior que isso, sou um músico falido. A música era a minha vida, meu primeiro amor.
Richards: Ele tem uma das melhores coleções de guitarra que eu já vi, é muito eclético.
Depp: Tenho uns belos violões L1, da Gibson.

Keith, você não vem usando um anel de caveira e outros apetrechos de pirata desde a época de sua banda solo, a X-pensive Winos?
Richards: Desde o final dos anos 60, começo dos 70. Tenho um grande amigo que também faz minhas algemas, mas não dá para mostrar agora porque estão embaixo destas malditas mangas de pirata.

Ao longo dos anos, algumas das melhores frases foram atribuídas a você. Uma delas é "Não viajo sob nenhuma bandeira. Sou um músico". O que para mim é o éthos dos piratas...
Richards: Cara, se não tivesse uma guitarra, teria um barco.
Depp: E eu, um Maserati.

Você acha que tem que ser meio pirata para sobreviver na música?
Richards: O mundo da música nunca foi diferente. É uma piscina cheia de piranhas. Quer entrar ali? É melhor você não ser saboroso.

Aqui vai mais uma frase atribuída a Richards: "Nunca tive problemas com drogas. Tive problemas com a polícia".
Richards: Eu também apóio essa frase aí [risos].

As crianças que nasceram agora podem descobrir o Keith através do Piratas. Como você vê isso?
Richards: Ótimo. Sensacional.
Depp: Se for assim que elas vão descobrir o Keith, beleza.Tem também mais 40 anos de uma música incrível para descobrir depois.
Richards: Descobriram o Johnny, não foi? Podem me descobrir também. É uma geração diferente, e é por isso que estou fazendo o papel do pai dele.

Como vocês comparam a fraternidade entre uma banda com a fraternidade entre os piratas?
Richards: São uma tripulação, certo? É um trabalho em equipe. O Johnny vem fazendo Piratas do Caribe há três ou quatro anos, faz e pára, faz e pára. E a tripulação dele fez com que me sentisse em casa. É uma coisa de família. Minha vida inteira gira em torno disso.

Você já recusou muitos papéis como ator?
Richards: Já me ofereceram algumas coisas, mas eram todas muito ridículas. Só faria isso com amigos, e foi assim que aconteceu desta vez. É por isso que estou usando esta merda de peruca que pesa 2 quilos.

Quantas horas você levou para se maquiar? Porque devo dizer que esse visual de pirata ficou bastante natural em você.
Richards: Leva cerca de uma hora e meia, porque eles colocam várias cicatrizes. Como se eu já não tivesse cicatrizes o suficiente.

Como anda sua atuação?
Richards: Fingir ser o pai dele se tornou interessante. Não sei direito o que estou fazendo - porque é por muito pouco tempo - mas estou dando o melhor de mim. Sei que posso olhar para esse homem nos olhos e a gente pode dar uma de bobo sem errar a mão.
Depp: Ele chegou feito um pirata, vestido desse jeito. Foi a primeira vez que vi a minha equipe, com quem já trabalho há anos, boquiaberta. Só medindo o cara, espantados. Como se o bandido da cidade tivesse chegado.
Richards: Você juntou uma equipe e tanto.
Depp: Tome muito cuidado comigo, seu degenerado.

O Jack Sparrow tem problemas com o pai?
Depp: É uma relação de amor e ódio.

Este filme obviamente interrompeu a turnê dos Stones. Como estão indo os shows?
Richards: Muito bem. Eu saí da Dinamarca para fazer isto aqui. E vamos combinar que, se os shows dos Stones não estivessem indo bem, você já teria lido a respeito em tudo quanto é lugar. Mas ao vir para cá, pensei que estava com jetlag, mas consegui filmar mesmo assim. A carcaça do velho aqui ainda está segurando a onda?
Depp: A carcaça ainda está segurando a onda, sim.

O produtor e chefão Jerry Bruckheimer veio ver vocês dois juntos?
Depp: Sim, ele veio ver a gente ontem.
Richards: Grande coisa. Eu já vi todos eles indo e vindo, meu bem& [risos]

Quando você era mais jovem, Johnny, chegou a ver os Stones no palco ou os shows eram muito caros para você?
Depp: Estavam muito fora do meu orçamento. Agora já vi várias vezes. E só vai ficando melhor. É inacreditável a energia deles.
Richards: Eu preciso de expiação.

Você ainda toca e compõe, Johnny?
Depp: Sim. Toco em casa, faço umas gravações caseiras, toco em discos de amigos. Às vezes toco em mim também.
Richards: É, sempre tem isso.

Keith, você levou um século para fazer um álbum solo [Talk Is Cheap, 1988]. Johnny, você faria um disco?
Depp: Não. Acho que músicos dando uma de atores é uma coisa, mas atores dando uma de músicos&
Richards: Você pode fazer o que quiser. Deixa de ser medroso.

Keith, você contribuiu com alguma música para este filme?
Richards: Só com um pouquinho de "ho, ho, e uma garrafa de rum"& o Johnny conseguiu mandar fazer uma guitarra maravilhosa em uma semana, que parece ter 300 anos. Então, fiz um pouco do que faço para me aquecer nos shows. E eles disseram que gostaram.

Mas você tocou no filme?
Richards: Sim, uma musiquinha adorável. Vocês vão adorar.

Vocês dois parecem piratas mesmo - dois cães sarnentos e maliciosos.
Richards: Ele já vem me lambendo há alguns anos.

Contracenar neste filme deixou vocês dois mais próximos?
Richards: Obviamente, a gente pôde se conhecer um pouco melhor. Quero dizer, ele virou um camarada meu: "Quer fazer isso?" "Claro, por que não? O máximo que vai acontecer é eu cair de cara, certo?"
Depp: Você não caiu de cara.

Mas em termos de rock'n'roll, você não acha que está abrindo um novo precedente para a longevidade?
Richards: Não tem essa história de "em termos de rock". Quem pode dizer quanto tempo alguém pode continuar a fazer isso? Bater as botas com 19 ou 20, quando você está legal. Dois anos nas paradas.

Bom, é uma questão de orgulho que você seja um símbolo de&
Richards: Não é uma questão de orgulho, a gente só continuou tocando. E você pode continuar fazendo quando tem uma banda. Por que não? Quantos milhões de pessoas estão aí querendo me ver? Caralho, quem sou eu para dizer não? Vou me divertir muito com essas pessoas. Rock tem que ser divertido. Sério, preciso da adrenalina e ali existe uma troca de energia.

O Keith inspirou você na carreira, Johnny?
Depp: Ele é determinado.
Richards: Ele provavelmente pensou nisso antes de me conhecer.
Depp: Ele era uma das pessoas que eu admirava pelo que já havia feito e pela maneira como lidava com aquilo. Quarenta e tantos anos sendo esse deus. E ele é bacana.

Keith, quando você começou a falar com a imprensa, era surpreendentemente objetivo e honesto.
Richards: Depois de tudo por que passei, foda-se. Você quer saber como é? É assim. Não sou nenhum anjo.

Mas agora você é um ator. O que você aprendeu com o Johnny?
Richards: Antes de rodar uma cena, os olhos dele mudam e ele vira o Jack.
Depp: Isso é sério? Eu não percebo essa mudança.
Richards: Você incorpora o Jack em um segundo.
Depp: Não fazia idéia.

Você era um músico carismático quando estava no palco, Johnny?
Depp: Não mesmo. Eu tentava ficar longe dos holofotes.
Richards: Isso é difícil. Não funciona.

Keith, como você entra no clima para um show dos Stones?
Richards: [Risos] Essa é uma pergunta perigosa. Eles me avisam quando faltam dez minutos para começar. A banda geralmente fica dando um tempo lá no meu camarim. E a gente faz o que tá acostumado a fazer [risos]. É uma energia reprimida e você fica ali esperando para que os portões se abram... E lá vamos nós.

Como Jack Sparrow, Johnny, o que você pegou do Keith, além do olhar?
Richards: O olhar, é verdade. Elegantemente bêbado.
Depp: Eu não estava tentando fazer uma imitação do Keith, mas tem alguma coisa nele que achei que teria a ver com o personagem.
Richards: Bom, você voltou para sua história de rock stars e piratas.
Quero dizer, esta roupa que a gente está usando foi tirada de gravuras de piratas que se mostravam como queriam que fossem vistos. Você não acha que eles ficavam no convés usando essa merda, né? Eram os cartões-postais deles. É assim que eles querem ser apresentados, como querem ser percebidos. No dia-a-dia, eles deviam usar cuecas e mais nada.

O que os dois piratas sabem sobre ser cool que o resto de nós não sabe?
Richards: Se você é cool, você não sabe nada sobre isso. Ou você é ou não é.

Por dentro da coleção de álbuns de vinil da Casa Branca





Quando Barack Obama se mudou para a Casa Branca, em 20 de janeiro, ele ganhou acesso a uma coleção arrasadora de discos de vinil clássicos: o acervo musical Ofi cial da Casa Branca. São centenas de LPs que incluem álbuns que arcaram época no rock (Led Zeppelin IV, Let It Bleed, do Rolling Stones, Rocket to Russia, do Ramones; Never Mind the Bollocks, do Sex Pistols), além de discos clássicos de David Bowie, Bob Dylan, Santana, Talking Heads, Neil Young e Elton John.

Nos últimos dias do governo de Richard Nixon, na primeira metade da década de 1970, a RIAA (a Associação Comercial das Gravadoras Norte-Americanas) chegou à conclusão de que o acervo da presidência deveria incluir gravações sonoras, além de livros. Em 1973, a organização doou quase 2 mil vinis - em sua maioria, a seleção era dominada por artistas considerados "caretas", como Pat Boone e Carpenters. Em 1979, o produtor John Hammond organizou uma nova doação para tornar o acervo mais moderno. "Eles sentiram que precisavam tratar de lacunas que podiam ter sobrado da primeira vez", diz Bob Blumenthal, crítico que foi incumbido de adicionar 200 discos de rock ao acervo. Enfim, em 1981, os LPs - cada um deles dentro de capa com o selo presidencial - foram presenteados ao então presidente Jimmy Carter. Um porta-voz de Obama disse que era cedo demais para comentar se o presidente retomaria ou não o acervo. Mas o novo presidente pode ficar feliz de saber que pelo menos alguns de seus álbuns preferidos - Blood on the Tracks, de Bob Dylan, Born to Run, de Bruce Springsteen - estão lá, para o caso de ele querer ouvi-los em vinil e em perfeitas condições.

Um ano na estrada com o Nirvana








No primeiro semestre de 1993, Kurt Cobain se sentou à mesa de sua cozinha às três da manhã, fumando um cigarro atrás do outro e brincando com um dos manequins médicos que ele colecionava. "É difícil acreditar que uma pessoa consegue botar coisas tão venenosas como álcool ou drogas no próprio sistema e os mecanismos agüentam - por um tempo", ele me disse, absorto, tirando e colocando os pulmões, o fígado e o coração do boneco.

Com 1,70 m e 57 kg, Kurt era pequeno, dolorosamente magro; ele vestia várias camadas de roupa por baixo do cardigã habitual e do jeans rasgado pra parecer só um pouco mais cheinho. Ele sabia bem a quanto abuso, auto-infligido ou não, aquela frágil estrutura conseguia sobreviver.

Alguns dias após a morte de Kurt, um chofer de limusine de Seattle que muitas vezes o conduziu pela cidade observou: "Bom rapaz. Bem quieto. Mas acho que ele tinha muita dor." Entre dor de estômago, bronquite crônica e escoliose, a dor dominava a vida de Kurt. Até seu próprio corpo era um ambiente hostil. Muitos acreditavam que a dor de estômago de Kurt era apenas uma mentira pra camuflar o uso da heroína, mas ela existia; a mãe dele tinha sintomas idênticos aos vinte e poucos. Ironicamente, Kurt dizia que seu grito emanava precisamente do mesmo ponto onde sentia a dor em suas entranhas; até tocar guitarra era às vezes doloroso por causa da escoliose. Mas o que realmente atormentava Kurt não era meramente físico. Todo aquele talento e carisma embalados dentro daquele pacote pequeno e frágil faz lembrar Robert Fripp descrevendo Jimi Hendrix como um cabo estreito com muita corrente passando dentro.

Kurt percebeu que a fama o estava afastando de seus amigos, acompanhados pela pobreza em toda a vida criativa e social. Quando comprou um Lexus no começo do ano, um peso na consciência o fez devolvê-lo e continuar com seu velho e confiável Volvo cinza.

De fato, a amizade foi um grande motivo pra Kurt ter continuado na banda. Krist Novoselic e David Grohl eram dois dos melhores e mais leais amigos que tinham sobrado. E ele sabia de antemão o poder da música que eles faziam juntos - o fluxo de endorfina do palco aplacava até mesmo sua dor de estômago mais torturante. É por isso que ele às vezes se jogava na bateria durante o bis - pra provar que não estava sentindo dor. Ainda assim, Kurt estava se distanciando da coisa que ele mais amava. "Eu já não sinto a mesma coisa, emocionalmente, pela nossa música", ele me contou, descansando em casa logo após terminar In Utero. "Essa gravação me deixou atônito. Meu entusiasmo simplesmente não veio. Não sei se por causa da produção, de tocar, ou simplesmente da minha falta de interesse a essa altura." Apesar disso os críticos e os fãs discordaram, e mesmo Kurt repensou sua opinião sobre o disco.

Em 9 de abril de 1993, o Nirvana tocou no Cow Palace de San Francisco em benefício das vítimas de estupro bosnianas. Kurt chegou e se deparou com uma comitiva dentro do camarim, e se estirou numa cadeira dobrável contra a parede. Havia outra cadeira perto dele, mas ninguém podia simplesmente se sentar e conversar com ele. Então eu fui. Ele sorriu e disse: "Oi", e jogou a Frances no meu colo. Nós conversamos sobre Speed Racer, um dos programas de TV favoritos dele. Ele cantou pra mim a música-tema enquanto vários intrometidos nos olhavam.

Os boatos a respeito das drogas, ainda não confirmados, cresciam: Kurt era um junkie debilitado que não conseguia mais tocar nem compor? A banda que já tinha revolucionado a indústria musical era apenas fogo de palha? O show silenciou os céticos. As músicas de Nevermind eram mais estimulantes do que nunca; o material novo exalava um poder inegável.

Pareceu prosaico na época, mas a posteridade mostrou o contrário: Kurt mudou sua posição no palco, trocando seu habitual lado esquerdo pelo direito. "Isso meio que fez as coisas ficarem interessantes de novo", ele explicou.

Em outubro, o Nirvana começou sua primeira turnê pelos EUA em dois anos. O novo guitarrista da banda, Pat Smear, enriquecia Kurt com bases propulsivas e solos apaixonados, mas também exercia outro papel crucial: ele nunca fracassou em levantar o ânimo de Kurt. Mas ninguém conseguia levantar seu ânimo tanto quanto sua filha. Frances acompanhou Kurt por quase toda a turnê, enquanto Courtney gravava seu álbum novo. Frances era a luz na vida de Kurt - sempre que ela estava por perto, seu rosto brilhava, ele se abria num raro sorriso, e o cômodo (ou o ônibus) inteiro se enchia com sua alegria.

O Nirvana tinha decidido tornar a estrada prazerosa - escolheram suas bandas favoritas para abrir, inclusive The Breeders, Butthole Surfers, Chokebore, Half Japanese, Mudhoney e Shonen Knife. Eles se presentearam com dois ônibus para a banda, bons hotéis e um massagista. Agendaram vários dias de folga e levaram junto mulheres, noivas e amigos. Talvez tenha sido por isso que eles fizeram shows transcendentais - os mais consistentemente incríveis de suas carreiras - nos quais você quase sentia seus pés perderem o contato com o chão.

Pela metade da turnê, muitos de nós fomos ver um show da lenda inglesa do punk-pop, os Buzzcocks. No camarim, os caras da banda disseram ao Kurt que era uma honra conhecê-lo, e mais de uma vez ele respondeu gentilmente, "Não, é uma honra conhecer vocês". Depois ele ficou lá na frente conversando com uns garotos punk que o trataram como um igual - nem pediram autógrafos. Seus olhos penetrantes, seu temperamento instável, seu estado químico, sua fama e seu carisma quase palpável eram extremamente intimidantes. Mas na verdade ele era um homem gentil e meigo, e um ouvinte atencioso.

Eu descobri isso viajando com o Nirvana naquela turnê. Quando chegamos em Nova Orleans em dezembro, eu passava por uma crise pessoal. De um orelhão da Bourbon Street, à meia-noite, eu liguei pro Kurt, que me convidou pra conversar em seu quarto no hotel. Ele estava exausto, mas disposto a ajudar - chegou mesmo a se abrir falando de seu próprio histórico de relacionamentos moribundos e hiatos criativos. Às quatro da manhã, eu estava no meio de uma frase quando ele simplesmente fechou os olhos e apagou de sono. Ele não estava alterado; simplesmente não conseguia mais ficar acordado. "Por que você foi embora?", ele reclamou na manhã seguinte.

No fim da turnê, em dezembro, o Nirvana apareceu no MTV Unplugged. Kurt selecionou um número sem precedente de covers e, como se pode constatar, eles falavam de fama, morte, ou ambos. "Plateau", do Meat Puppets, diz que depois de atingir o topo só há mais trabalho, enquanto em "The Man Who Sold the World", de David Bowie, Kurt entoou: "Pensei que você tinha morrido sozinho muito, muito tempo atrás". "Não espere que eu chore por todos os motivos que você tinha pra morrer", Kurt cantou suavemente em "Jesus Wants Me for a Sunbeam". Aquela foi a última vez que eu vi Kurt Cobain. Ele se despediu de mim com um abraço.

Como a maioria dos suicidas, Kurt deu muitas dicas; retrospectivamente falando, elas eram mais do que pedidos de ajuda, eram avisos. Ele era assim. "Ele era infeliz antes de ser famoso, e foi infeliz depois de ser famoso", diz o então empresário do Nirvana, Danny Goldberg. "Ele era simplesmente infeliz."

Em agosto de 1992, um show triunfante do Nirvana fechou o Reading Festival, na Inglaterra. Ainda vestido com o avental de médico que tinha usado durante o show, Kurt saiu do palco de mãos dadas com um garotinho com câncer terminal que tinha sorrateiramente entrado no camarim. Kurt desceu devagar um lance de escadas enquanto um holofote reluzia sobre ele. Todo de branco, seus cabelos loiros resplandecendo, ele parecia um anjo, e o garoto um querubim. Um grupo de pessoas cercou Kurt, mas por alguma razão a luz não os tocou. Fazia muito silêncio, principalmente depois do barulho trovejante do show. O grupo o seguiu por uma trilha feita pelas tendas de camarins. Então Kurt dobrou uma esquina, ainda de mãos dadas com o garoto, e se foi.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O mundo fica mais normal – e menos interessante – sem Michael Jackson





Se não é o homem mais famoso a surgir na Terra nos últimos 50 anos, Michael Jackson é certamente um dos mais. Nenhum outro artista da cultura contemporânea se manteve em e vidência durante tantos anos, nenhum outro atingiu tão amplamente, seja com a música, a figura icônica, os atos e trejeitos, um público de variadas faixas etárias, procedências, crenças e culturas. Nenhum subiu tão alto. E nenhum afundou tão profundamente. Talvez apenas um astro com a grandeza universal de Michael Jackson conseguiria resistir a uma montanha-russa de superexposição tão intensa e agressiva como a que foi obrigado - talvez por seus próprios feitos - a suportar ao longo da carreira.

A humanidade foi testemunha ocular do maior reality show de todos os tempos: acompanhamos os primeiros passos do menino-artista, louvamos seus lampejos individuais de genialidade, pagamos para ver e ter tudo o que o astro poderia nos fornecer. No topo do mundo, Michael Jackson se encontrou. E se perdeu quando depois se viu acuado pelo medo de falhar . Como Ouroboros, a serpente que come o próprio rabo e representa o e terno re torno, passou ele mesmo a se cobrar cada vez mais, até o ponto em que, vendo daqui dos lugares mais distantes da plateia, parecia impossível suportar a carga e manter a sanidade. M ais números, prêmios, recordes quebrados. Continuamos a assistir ao Show de Michael com curiosidade pura e genuína, que se tornou mórbida quando sua metamorfose física e mental era evidente demais para ser ignorada.

Talvez o maior dilema para quem produz, consome e julga a arte seja a dicotomia entre o que é autêntico e o que é artificial. A arte deve refletir o homem da rua, com suas falhas e banalidades ou se espelhar em algo que não pode ser alcançado pelos meros mortais? Os engajados e puristas parecem não aceitar o lúdico e o fantasioso. Então, quando um indivíduo consegue unir esses opostos tão distantes em um só ponto, o sucesso é inevitável. N esses termos, Michael Jackson será sempre o popstar definitivo. E seu maior show, tristemente, foi o último: a morte, no "11 de setembro" do pop.

O mundo sempre parou por Michael Jackson e em certos momentos, como no co-meço dos anos 80 e agora, girou em torno dele. Ele mudou a mídia e in ventou a multimídia. Não era apenas a mais importante cara da cultura pop: Michael Jackson era pura cultura pop, com sua (im)perdoável e notável megalomania, sua ânsia infantil de fazer de tudo um pouco, de ser sempre o maior de todos, um personagem mítico e irreal - ora um Noé dos nossos tempos, ora um Peter Pan de carne e osso. E, nos últimos anos, uma caricatura de si mesmo, artística e humanamente, um fragmento do inteiro que um dia chegou a ser: um negro-branco, um homem-menino, uma pessoa-aparição, um cantor sem palco, um milionário-endividado, uma criança que não vivia nas ruas mas que delas absorveu o passo de dança que o consagraria. Mesmo longe dos grandes shows ou das páginas da crítica musical, e mais próximo dos flashes dos tabloides, saber que Michael Jackson habitava esse mundo era uma maneira de confirmar que tudo continuava em seu lugar. Os sãos continuavam sãos, os loucos continuavam loucos, e nós vivendo entre estes dois extremos igualmente tediosos. Se não conseguíamos ignorar sua presença em vida, muito menos o conseguiremos depois da mor te, que resgata a humanidade que julgávamos que ele havia perdido em algum vácuo entre excentricidades pessoais, salas de cirurgia, bancos dos réus e seu zoológico pessoal. E, ao mesmo tempo, o endeusa.

Horas após a confi rmação do fato, Michael Jackson passou a ser o que sempre quis: se tornou o único assunto que interessava. Uma overdose literal de meiasverdades, verdades inteiras, boatos, perdões e louvores, e como já lhe era praxe, os topos das paradas. Por mais contraditório que possa parecer, é muito provável que, agora que Michael Jackson realmente não mais existe como ser humano, saberemos ainda menos do que já sabíamos sobre ele.

Michael Joseph Jackson surgiu para o mundo durante uma época de turbulência, entre delicadas questões sociais, políticas e raciais. A música e a imagem do Jackson 5, porém, não refl etiam nada disso. O grupo era contratado de uma das maiores gravadoras de soul music, mas a Motown não tinha pudor em homogeneizar seus artistas, empacotando- os para um público com bom poder aquisitivo e, de preferência, branco.

Quando os marqueteiros da gravadora cunharam a frase "o som da Jovem América", talvez estivessem fazendo um tratado de futurologia, criando a defi nição perfeita para o Jackson 5.

As raízes negras dos Jackson eram diluídasem um som pegajoso, cheio de fórmulas para fi sgar pré-adolescentes. Os rapazes eram aclamados como jovens negros saudáveis e dedicados, um exemplo para o resto do país. Mas, para isso, foram anos de submissão à brutalidade e à disciplina feroz impostas por Joe Jackson, pai e empresário, um carrasco dentro e fora de casa.

Em 1972, foi oferecida ao pequeno Michael, beirando os 14 anos, uma canção que se tornou, por vias tortas, uma declaração de intenções. "Ben" era tema do filme homônimo e podia a princípio parecer uma canção romântica. Mas não, era uma ode a um rato assassino. O adolescente, que tinha como bichos de estimação cobras, aranhas e outras criaturas, se entregou integralmente à canção. Foi um sucesso.

Enquanto Michael e seus irmãos se ocupavam gravando e rodando o mundo (estiveram no Brasil em 1974), a música e a sociedade mudavam. Quando o grupo deixou a Motown e assinou com a CBS, as expectativas eram altas, mas não houve química e os discos decepcionaram. Tudo mudou quando o clã, com Michael à frente, teve a liberdade de produzir um novo trabalho. Destiny (1978) foi o sucesso que todos esperavam e "Shake Your Body (Down to the Ground)" e "Blame It on Boogie" mostravam um Michael crescido, confi ante, esbanjando balanço e groove.

Elvis Presley e Frank Sinatra se transformaram em estrelas de cinema. Michael Jackson não conseguiu isso e por muito tempo reclamava que não ter feito sucesso na tela grande foi um dos seus poucos fracassos profi ssionais. Mas foi justamente a participação em um filme que lhe abriu novos caminhos. The Wiz, uma versão black de O Mágico de Oz, foi um desastre para todos os envolvidos. Menos para ele. Para encarnar o Espantalho, ele tinha que se submeter a horas de maquiagem. Era o único que não reclamava das sessões de tortura sentado em frente a um espelho. Pelo contrário, adorou a experiência de mexer no rosto que ele considerava feio. Foi durante o filme que ele travou o primeiro contato com o produtor Quincy Jones, que era diretor artístico do filme.

A dupla trabalhou junta em Off the Wall, de 1979, a cartilha para grande parte do pop como o conhecemos, um álbum dançante, eclético e comercial. Michael encontrara uma entonação vocal perfeita,interpretando de uma maneira expressiva, com suspiros, soluços e interjeições acentuando as canções aceleradas, e uma profunda tristeza pontuando as baladas.

Com o êxito, ele se viu mais requisitadodo que nunca. Se no palco e nos clipes ele era explosivo, na vida privada continuava religioso, tímido, humilde e virginal. Mas finalmente pôde deixar o estigma de estrela mirim. Seus irmãos não tinham crescido artisticamente e precisavam ser deixados para trás. Michael se livrou do insuportável Joe Jackson e enfi ou na cabeça que se tornaria "o maior astro do mundo". Suas primeiras operações plásticas datam dessa época, e transformaram um nariz afro em um delicado nariz de princesa.

Ironicamente, Michael Jackson virou a bola da vez na celebração de 25 anos da Motown, que ele tinha deixado com uma certa amargura. O resto do clã Jackson estava ansioso em aparecer, mas Michael só aceitaria subir ao palco se pudesse promover"Billie Jean", que nem era uma música da Motown. O especial foi ao ar em março de 1983, assistido por 47 milhões de pessoas. A atuação dos irmãos foi eletrizante. Em seguida, Michael, com uma arrogância calculada, disparou: "É legal relembrar velhas canções. Mas prefi ro as novas". E se lançou a dublar "Billie Jean". A performance,
executando o moon walk (um passo de dança que dava a impressão que ele deslizava para trás) foi o assunto dos tempos seguintes. Também podia ser uma metáfora àquele momento: Michael Jackson conseguia andar para trás, louvando o passado, mas sempre olhando para o futuro.

A aparição foi um trailer para o massacre chamado Thriller. Lançado em novembro de 1982, o álbum a princípio não foi levado muito a sério. Mas, depois do Motown 25, o álbum explodiu como nenhum outro lançado antes - e depois. O clipe era o meio ideal para o artista perfeccionista exercitar sua criatividade. O diretor John Landis, de Um Lobisomem Americano em Londres, usou seus conhecimentos no horror para formatar o clipe de "Thriller". Nos 14 minutos de duração do clipe-curta, surgiu um novo Michael Jackson, uma estrela cadente, um belo jovem negro pronto para dominar o mundo - ao menos, o mundo pop. Foi o pontapé para que indústria do clipe faturasse milhões. Os passos de dança e o visual de Michael Jackson entraram para o DNA da humanidade.

Mas não adiantaria nada se o disco realmente não fosse bom. Thriller, também produzido por Quincy Jones, é menos sutil que Off the Wall, mas mais explosivo e eficiente em seu mix de elementos de R&B, pop branco e rock. Eddie Van Halen, então a maior estrela da guitarra, tocou em "Beat It", o que foi aval para muitos roqueiros perceberem que o álbum era muito especial. Se Off the Wall era generoso e relaxado, Thriller era paranóico, tenso e até fl ertava com o sobrenatural. Enfim, Michael tornou-se o que queria: a aura de criatura que pairava acima de outros artistas.

Se a década de 80 foi a mais pop de todas, culpe Michael Jackson e sua onipresença, sua luva branca, seu cabelo com gel, sua jaqueta vermelha. Thriller ainda vendia e tocava nas rádios quando a dominação mundial chegou ao máximo com "We Are the World", canção benefi cente que ele escreveu com Lionel Richie, e se tornou o hino mundial de uma fraternidade idealizada pelos popstars norte-americanos da época. Michael estava no topo: era um ícone, o herói conquistador, o cara legal e de talento incomparável que dançava e cantava como ninguém e unia gerações, credos, nacionalidades, gostos e etnias. O que ele ignorava saber é que depois de atingido topo, o jogo passa a ser manter-se nele. Ou descer com dignidade.

Após Thriller, Michael ficou incomodado. Queria bater o sucesso em vendagens e influência global. Claro, isso nunca iria acontecer. Por isso, Bad (1987) foi considerado anticlimático, apesar de ter sido o único disco a ter conseguido cinco primeiros lugares na parada de singles - algo excepcional para qualquer artista, mas pouco para ele. E o pior era que os detratores não davam sossego, afi rmando que o conceito do disco beirava a autoparódia. Assim mesmo, na segunda metade da década de 80, Michael Jackson continuava no topo. Recebia prêmios, se dedicava a causas, queria ajudar todas as crianças do mundo. Em sua Neverland, misto de museu, parque temático e zoológico, Michael podia se refugiar e fazer o que quisesse com seu tempo e espaço, desprezando as regras que regem as vidas do restante do planeta.

Em 1991, enfim saía Dangerous, produzido por Ted Riley. O inesquecível clipe de "Black or White" ajudou a popularizar a técnica do morphing e ajudou o disco a chegar ao topo das paradas. Nos anos seguintes, em meio a uma turnê (que passou pelo Brasil, em outubro de 1993), Michael permaneceu na mídia, mais por motivos pessoais do que artísticos - acusações de pedofilia, divulgação sobre seu vício em remédios e o conturbado casamento com Lisa Marie, fi lha de Elvis Presley, que durou durou dois anos. Sua discografi a volta a ter continuidade com o duplo History: Past, Present and Future, Book I (1995), misto de coletânea com canções inéditas, como a agressiva "They Don't Care About Us". Com o diretor Spike Lee, Michael fi lmou o clipe na favela Dona Marta (RJ) e em Salvador (BA). A terceira passagem de Michael no Brasil foi uma festa para a mídia, mas foi delicioso ver o ídolo trotando pelo Pelourinho, resplandecente com sua camiseta do Olodum e feliz como há muito não se via.

A derradeira turnê mundial, a History World Tour, foi finalizada em 1997. Nesse período, Michael encontrou tempo para se casar com Debbie Rowe, sua enfermeira particular. A união, que também não durou, gerou Michael Joseph Jackson, Jr. e Paris Michael Katherine Jackson (ela afirmou que Michael não era o pai biológico). Tempos depois, ele ainda teria mais um filho (Prince Michael Jackson II) por vias artifi ciais, só que de mãe desconhecida.

Seu último disco, o dispendioso Invincible (2001), foi soterrado em meio a críticas. Michael entrou em uma fase emque só virava notícia por causa de escândalos e problemas financeiros. Para limpar a barra, convocou o jornalista Martin Bashir para gravar um programa "revelador" que mostraria "o verdadeiro Michael". O tiro saiu pela culatra. Exibido em 2003, Vivendo com Michael Jackson só reforçou o que se sabia: que o astro vivia fora da realidade e não estava interessado em mudar isso.

A salvação para sua carreira seria um triunfal retorno às turnês. Se conseguisse êxito na hercúlea empreitada proposta - 50 shows em Londres, além de uma excursão mundial na mesma proporção -, ele talvez alcançasse um olimpo pop reservado a pouquíssimos ou a nenhum antes dele. A abandonada coroa de Rei do Pop, quem sabe, poderia voltar a lhe caber. Mas, durante a preparação para a maratona, a cortina se fechou de vez, em 25 de junho de 2009. Em 29 de agosto, completaria 51 anos - 40 dos quais, viveu como estrela.

Inevitável não recordar uma cena em especial de Vivendo com Michael Jackson. Em uma loja de quinquilharias, o cantor adquire objetos de arte com pouco critério. Depois que ele demonstra interesse por um objeto estranho - um sarcófago, o jornalista Bashir pergunta, impressionado: "Você pretende ser enterrado nisso?"

Michael hesita: "Não quero ser enterrado...Quero viver para sempre".

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

downloads da semana especial !!!!!



Na sequência do filme de 2007, Laurie Strode (Scout Taylor-Compton) é levada ao hospital, para se recuperar do último ataque de seu irmão, Mike Myers (Tyler Mane), horas antes. Mas o assassino não descansará até encontrá-la novamente.

halloween 2010

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

SEXTA-FEIRA 13 (Friday the 13th, 1980, EUA)




Num acampamento ao redor de Crystal Lake jovens são violentamente assassinados, sem motivos aparente.

O orçamento de "Sexta-Feira 13" foi de aproximadamente U$500 mil, o que é uma ninharia para os padrões hollywoodianos. Foi dirigido por Sean Cunningham, que já havia trabalhado com Wes Craven em "Aniversário Macabro" e "A Hora do Pesadelo". Cunningham admite que "Sexta-Feira 13" foi diretamente influenciado por filmes como "Halloween" de Jonh Carpenter e "Banho de Sangue" do italiano Mário Bava. Na verdade, "Sexta-Feira 13" é o primeiro Slasher Movie (filmes praticamente sem roteiros, apenas preenchidos com mortes violentas) a alcançar o topo das bilheterias norte-americanas (ultrapassando, na época, o ótimo "O Iluminado", de Stanley Kubricky). O sucesso foi tanto que gerou uma centena de imitações baratas e outra dezena de continuações.

As continuações foram: "Sexta-Feira 13 - Parte II" (1981), "Sexta-Feira 13 - Parte III" (1982), "Sexta-Feira 13 - O Capítulo Final" (1984), "Sexta-Feira 13 - Parte V: Um Novo Recomeço" (1985), "Sexta-Feira 13 - Parte VI: Jason Vive" (1986), "Sexta-Feira 13 - Parte VII: A Matança Continua" (1988), "Sexta-Feira 13 - Parte VIII: Jason Ataca em Nova York" (1989), "Jason Vai Para o Inferno - A Última Sexta-Feira" (1993), "Jason X" (2002) e "Freddy vs Jason" (2004).

O psicopata mascarado Jason Voorhess é a marca registrada da série, mas para surpresa de muitos não aparece no primeiro filme. O filme marcou época, foi proibido em diversos países (é banido até hoje na Finlândia), por sua violência explícita. Mas ganhou uma legião de fãs o que viabilizou a produção das sequências e até mesmo de uma série televisiva que levou o nome de "Sexta Feira 13 - O Legado", mas que nada tinha a ver com o filme original.

"Sexta-Feira 13" marca a estréia do excelente maquiador Tom Savini. Quanto ao elenco, ele é composto na maioria por desconhecidos, com excessão da veterana Betsy Palmer. Kevin Bacon, em início de carreira também faz parte do elenco, mas é eliminado antes da metade da exibição.

Não recebeu nenhum prêmio. Recebeu apenas 2 indicações, ao Framboesa de Ouro: Pior Filme e Pior Atriz Coadjuvante (Betsy Palmer). Mas para os fãs do cinema de horror, é indispensável a presença do Dvd na estante.

Avaliação:
FICHA TÉCNICA
.DIREÇÃO: Sean S. Cunningham.
.ROTEIRO: Victor Miller.
.PRODUÇÃO: Sean C. Cunningham.
.MÚSICA: Harry Manfredini.
.DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Barry Abrams.
.EDIÇÃO: Bill Freda.
.DURAÇÃO: 95 min.
.DISTRIBUÍÇÃO: Em e pela Warner Home Vídeo.

E

L

E

N

C

O

Betsy Palmer
(Mrs. Voorhess)
Adrienne King
(Alice)
Jeannine Taylor
(Marcie)
Robbi Morgan
(Annie)
Harry Crosby
(Bill)
Laurie Bartram
(Brenda)
Mark Nelson
(Ned)
Kevin Bacon
(Jack)

Kiss: orgulho por estar na categoria de bandas clássicas



Tim Grierson, da revista Metal Hammer, entrevistou recentemente o guitarrista/vocalista do KISS, Paul Stanley. Trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.

Metal Hammer: Passaram-se 11 anos desde o último álbum do Kiss. Por que vocês decidiram que agora era a hora certa para um novo álbum?

Stanley: Uma outra boa pergunta seria “por que não?” “Psycho Circus” foi razão o bastante para mim para não gravar um outro álbum – foi uma boa e sincera tentativa de fazer um álbum do Kiss quando não havia uma banda inteira. Mas quando você está mais em contato com advogados dos membros da banda do que com os membros da banda, acaba que não existe um processo criativo que envolve quatro pessoas.

MH: Então o que mudou?

Stanley: Desde então tem sido um momento muito, muito forte para a banda. A formação está estável já há algum tempo, e isso é porque a banda está realmente no seu ápice, que é quatro pessoas se juntando com um objetivo – Kiss. Eu acho que o que as pessoas viram na turnê do ano passado foi uma banda no seu ápice. Você não pode gravar um álbum sem isso. Eu não queria ver o nome do Kiss em algo que eu teria que me desculpar.

MH: O que você diz às pessoas que afirmam que “Sonic Boom” não pode ser um álbum clássico do Kiss se não tem a formação clássica do Kiss com Ace Frehley e Peter Criss?

Stanley: Um álbum clássico seria feito por quatro pessoas com um ponto de vista clássico. Nós não estávamos tentando fazer um álbum que soasse como se fosse gravado há 35 anos atrás. Estávamos tentando criar um álbum retrô que alguém confundisse com um dos antigos. O que foi importante para mim foi capturar o espírito que a banda tem hoje. Isso é clássico. Não é clássico porque está imitando outra coisa – é clássico porque é vibrante e tem toda a acidez que a banda deve ter.

MH: Como Tommy Thayer e Eric Singer contribuíram com o “Sonic Boom”?

Stanley: Nós não teríamos conseguido sem Tommy e Eric. É sempre engraçado ouvir que as pessoas têm a idéia de que a banda é só o Gene e eu. “Sonic Boom” é de nós quatro – qualquer um que ache que nós poderíamos ter feito isso sem eles está fora de si. Eles são uma parte tão grande do álbum quanto nós. Da composição ao ensaio e à gravação, esse foi um projeto de quatro cabeças. O que o tornou tão divertido e tão poderoso foi o fato de que todos os quatro trabalharam em direção a um objetivo comum. As pessoas não estavam tentando se mostrar, aparecer, mas ao contrário, estavam criando um grande álbum. Quando você faz um grande álbum, todo mundo aparece.

MH: Você disse no ano passado que não iria gravar um novo álbum do Kiss a não ser que você “pudesse fazer do jeito que quisesse”. Como isso aconteceu no “Sonic Boom”?

Stanley: Nós fizemos uma lista do que deveria e do que não deveria ser feito. E a primeira regra foi “Nada de compositores de fora da banda”. É muito fácil trabalhar menos e ter alguém compondo a maioria das músicas para você, mas o que você acaba fazendo é a interpretação de alguém do que você é. Também, “Nada de material antigo”. As músicas tinham que ser para o álbum. Quando você começa com a premissa de que os membros da banda têm direitos, privilégios, isso tipo que exclui músicas que podem ser melhores de entrar no álbum”.

MH: Gene foi relutante sobre gravar um novo álbum também, preocupado com os downloads ilegais. Como vocês lidaram com isso?

Stanley: Bem, isso é uma realidade que você tenta evitar ao máximo, certamente, antes que o álbum seja lançado. No grande esquema das coisas, no entanto, não foi tão importante como (gravar) o álbum. Nós tínhamos um grande álbum conosco. Para o legado do Kiss e para a continuidade da história da banda, nós vimos isso como uma necessidade.

MH: Esse álbum foi feito rapidamente, certo?

Stanley: Nós literalmente nos reunimos e compusemos. Gene inicialmente estava um pouco ambivalente com a idéia de ele e eu compormos juntos, porque temos uma longa história no que tange a composições do nosso jeito e fazer tudo do nosso jeito. Mas foi essencial para o álbum que nós fizéssemos isso e que a química estivesse presente. E assim que nos sentamos e começamos a compor, as coisas fluiram sem esforço algum – muito tranquilo e divertido. Era um território desconhecido para todos nós. Foi incrível. Nós compúnhamos nos dias de folga da turnê, ou quando estávamos em casa mesmo. Mas era com todo mundo reunido... A coisa mais fácil que já fizemos.

MH: Várias bandas novas não possuem a produção (com relação às apresentações) que vocês têm. O que você acha disso?

Stanley: Um dos problemas atuais é que uma banda pode vender milhões de álbuns e sair em turnê, mas isso não os prepara para saber o que fazer para entreter um grande público. Nós viemos de uma escola onde, não importa o quanto seus álbuns sejam bem sucedidos, você constrói um segmento e uma habilidade de se apresentar começando num pequeno clube. Então você fica em terceiro na lista de apresentação, depois em segundo. Pode acreditar que quando você for um headliner, você vai saber o que isso significa. A causa de bandas clássicas venderem ingressos é porque o povo sabe que eles vão ver algo que realmente vale a pena. Você não aprende aquilo da noite para o dia.

MH: Você sabe... Muita gente não quer ser rotulada de “rock clássico”.

Stanley: Eu tenho orgulho de estar na categoria de bandas de rock clássico – o que é melhor do que a palavra “clássico”? Você está de brincadeira? Se você quiser chamar Led Zeppelin de banda de rock clássico então você quer chamar a gente de banda de rock clássico, eu não estou brigando. Se eu vou ser agrupado a alguém, que seja aos meus heróis. Isso não te impede de ser atual. Isso significa que você tem uma história e uma base sólida, que a maioria das bandas nunca vai conseguir porque elas não sobrevivem o suficiente para isso.

MH: E sobre as bandas mais novas? Você sai em turnê pensando em ensiná-los como se faz?

Stanley: Eu não penso assim. Eu penso é no público que vem para nos ver. Alguns deles são tão jovens que talvez eles tenham apenas ouvido falar da lenda da banda, ou da idéia dessa banda que vai e dá 100% e tenta te proporcionar um show incrível e realmente te deixar fascinado. Eu só penso em ir lá e ser tão bom quanto eles esperam ou melhor. Mas também temos que cumprir com as expectativas de nosso legado por aqueles que viram a banda – e surpreender. Olha, sempre vai haver alguém que pensa se nós podemos surpreender novamente. Se é o novo estágio, ou “a banda está mais velha”, ou “Tommy pode fazer o que Ace fez?”, todo mundo tem alguma tipo de préconceito. Nós vamos lá e esmagamos esse preconceito às migalhas.

MH: Então você acha que não tem que competir com outros grupos?

Stanley: Nós temos que competir contra nosso legado. A única sombra em que nós estamos é à sombra do Kiss e do legado Kiss. É como um atleta olímpico – toda vez que você vai, você faz o seu melhor para tentar bater o seu melhor. Você não consegue sempre, mas nossas realizações são muito boas.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

piadinhas




Dicionário das Loiras

Testículo - Texto pequeno.
Pressupor - Colocar preço em alguma coisa.
Padrão - Padre muito alto.
Estouro – Boi que sofreu operação de mudança de sexo.
Democracia - Sistema de governo do inferno.
Barracão - Proíbe a entrada de caninos.
Homossexual - Sabão em pó para lavar as partes íntimas.
Ministério - Aparelho de som de dimensões muito reduzidas.
Detergente - Ato de prender seres humanos.
Conversão - Papo prolongado.
Barganhar - Receber um botequim de herança.
Unção - Erro de concordância verbal.O certo seria “um é”.
Expedidor - Mendigo que mudou de classe social.
Luz solar - Sapato que emite luz por baixo.
Cleptomaníaco - Mania por Eric Clapton.
Contribuir - Ir para algum lugar com vários índios.
Cerveja - O sonho de toda revista.
Regime Militar - Rotina de dieta e exercícios feitos pelo exército.
Caçador - Indivíduo que procura sentir dor.
Volátil - Avisar ao tio que você vai lá.
Assaltante - Um “A” que salta.
Determine - Prender a namorada de Mickey Mouse.
Pornográfico - O mesmo que colocar no desenho.
Coordenada - Que não tem cor.
Presidiário - Aquele que é preso diariamente.
Ratificar - Tornar-se um rato.
Violentamente - Viu com lentidão.
Diabetes - As dançarinas do diabo.


10 Lugares Inusitados Para dar Uma Rapidinha…

1 Academia

Pouca roupa e corpinhos sarados… Quanta inspiração. Se rolar o clima, por que marcar para depois? Com discrição e averiguando o terreno antes de invadir um banheiro, a rapidinha pode ser quente. Mas escolha o masculino. Caso sejam pegos, é melhor que seja por um homem do que por uma mulher, que a chance de virar um escândalo é muito maior.

2. Cinema

Nada de sentar na primeira fileira… Já vá mal intencionado lá para o fundo. Assim, quando as luzes apagarem, o clima pode esquentar e uma rapidinha no escurinho do cinema vai ser inesquecível.

3. Avião

Se for noturno e não muito cheio, até no banco é possível. Peça para a aeromoça um cobertorzinho. Perfeito! O banheiro também é uma boa pedida. E, com sorte, a comissária de bordo será sua companhia.

4. Ônibus de viagem

Viagens longas na estrada dão um sono… Não em você! Vá lá para os bancos do fundo, levante o apoio de braço que divide os bancos e seja feliz. Mas em silêncio!

5. Varanda

Todo mundo conversando na sala, vidrado na novela. Que tal ir tomar um ar na varanda com a namorada? Bom, você vai precisar que essa varanda tenha uma cortina… Senão de rapidinha a transa passa a ser sexo explícito. Uma dica: não arrisque se houver crianças na sala.

6. Festinha

Todo mundo mais preocupado em rir das lembranças do tempo de faculdade. Você, mais espertinho, tem inúmeras opções para arrasar uma mulher para uma rapidinha: cozinha, banheiro, garagem, um quarto dando sopa…

7. Provadores de loja

Vendedores distraídos atendendo muita gente e você, inocentemente, foi apenas avaliar o vestido da sua mulher. Com um bom cálculo, ninguém vê você invadir o provador para uma aventura sexual.

8. Imóveis em exposição

Se a corretora de imóveis disser que a chave está na portaria e não poderá acompanhá-los à visita, agradeça: hoje é seu dia de sorte… E a rapidinha pode ser até um pouco mais demorada.

9. Escadaria de incêndio

Com as câmeras invadindo os elevadores, fica difícil realizar a boa e velha fantasia… Mas se dentro de casa não vai dar, que tal fugir para a escadaria de incêndio? Os degraus podem não ser muito confortáveis, mas se você for criativo, eles podem facilitar a vida do casal.

10. Escritório

Você tem que estar mais atento do que nunca. Ser pego transando no trabalho é demissão por justa causa na hora! Porém, seja com sua amada que fez uma visita ou com a colega de trabalho que você sempre flerta, a transa sobre a mesa vai ficar para a história. Mas feche a porta…

A Volta dos Anos 80 90








Festa Anos 80, rock dos anos 60, roupa estilo 50… Tudo isso você já está acostumado a ouvir falar. Mas, aos poucos, o que está de volta é uma década que recém terminou. Se você viu os anos 90 passarem ainda de fraldas, dá uma olhadinha no que perdeu, mas que ainda dá tempo de curtir.

Música
Bandas internacionais que fizeram sucesso nos anos 90 estão aterrissando em Porto Alegre e São Paulo.
Na terça-feira, por exemplo, é dia de conferir os norte-americanos do Faith No More no Pepsi On Stage, em POA. Com influências que vão do heavy metal ao rap, a música dos caras chegou a ser classificada como “funk metal”.
Para novembro, a capital paulista espera Jane’s Addiction – outra banda da Califórnia que também tem vertentes parecidas com o Faith no More, mas é considerada precursora da cena underground – e Primal Scream, rock alternativo pra quem gosta de um som mais dançante.
O melhor é que esses gringos não chegam ao Brasil em fim de carreira, como costuma rolar com artistas internacionais. Todos estão em alta nos maiores festivais da Europa e dos Estados Unidos.

Moda
Como música e moda andam sempre juntas, o estilo que vestiu a gurizada na década passada está de novo nas ruas. A camisa xadrez de flanela foi a cara do grunge, movimento dos anos 90 que ficou famoso com bandas como Nirvana e Pearl Jam. O jeans rasgado segue em alta em qualquer look rock and roll. Hoje outras tribos usam essas peças que já não têm mais aquele estilo tão largadão.
Outra modinha característica que voltou são as estampas de bichos. Elas estão nas lingeries propositalmente à mostra e até peças inteiras, como vestidos ou blusas.

Vampiros
Nos anos 90, uma série de filmes sobre vampiros apareceu nas telonas. Nada parecido com a febre de Crepúsculo, mas muitas meninas perderam a respiração assistindo à Entrevista com Vampiro (1994) com os vampiros-gatos Brad Pitt e Tom Cruise. Nessa onda, no ano de 1992, teve ainda a série Buffy, a Caça-Vampiros, a divertida novela da TV Globo Vamp e o Drácula de Bram Stoker, dirigido por Francis Ford Coppola.