quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Conheça dez grandes momentos de "vergonha alheia" nas eleições




Progressistas e conservadores, favoritos e nanicos, estrategistas e espontâneos. Nenhum deles escapa de momentos vexatórios aqui e ali durante as eleições presidenciais, desde a reabertura democrática em 1985. A equipe do UOL Eleições se juntou para eleger dez deles e os lista aqui, em ordem cronológica.
Lula e Mallandro no Show de Calouros

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Mallandro entrevista Lula – 1989
Afastado da campanha presidencial, o dono do SBT, Silvio Santos, se esforçou para atrair os presidenciáveis a seus programas. Ninguém esperava que um dos favoritos na disputa marcasse presença em entrevistas no Show de Calouros. Mas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) topou. E ainda foi entrevistado pelo humorista Sérgio Mallandro.

“O que o senhor vai fazer pelos seus amigos metaleiros?”, pergunta Mallandro. “O senhor não era presidente do sindicato dos metaleiros?” Em seguida, ele emenda: “Por que o senhor tem essa voz de pato rouco?” Constrangido, Lula responde que tem dois calos na garganta desde uma série assembleias na década de 70. Vexame clássico.
Mestre diz na TV que ensinou a Collor

* Reprodução

Collor vai à Praça É Nossa – 1989
A velha praça, o velho banco e o novo candidato. Quando sua campanha começou a deslanchar Fernando Collor de Mello (PRN) prometeu colocar “um bando de ladrão na cadeia”. O compromisso é firmado no banco do programa A Praça É Nossa, ao lado de um personagem que se diz um ex-famoso transformado em mendigo – nomeado Mestre.

“Temos que ter um governo de vergonha, digno, honesto, de mãos limpas. Que possa gerar a confiança na sociedade brasileira, de modo a que ela se integre também a esse projeto de reconstrução nacional. Aprendi com o senhor isso também”, disse o então presidenciável, que seria cassado em 1992 e redimido pelas urnas apenas em 2006. “É o meu aluno”, diz Mestre. “Eu lembro do Fernandinho.”

Maluf sobre o estupro – 1989
Durante a campanha, o presidenciável Paulo Maluf (PDS) participou de um debate em uma faculdade de medicina em Minas Gerais. Se o ex-governador de São Paulo tinha alguma chance de vencer as eleições, elas acabaram ali: “O que fazer com um camarada que estuprou uma moça e matou? Tá bom, tá com vontade sexual, estupra. Mas não mata”. Até seus rivais admitiram mais tarde que tinham vergonha de questioná-lo sobre essa declaração. O tema retornou nas eleições paulistanas de 1992, vencidas por Maluf.

Pedreira sequestrado – 1989
Faltavam dias para as primeiras eleições presidenciais em décadas. Depois de uma longa campanha, a disputa se afunilava entre Fernando Collor (PRN), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Leonel Brizola (PDT). Mas isso não era preocupação para Antonio Pedreira (PPB). “Fui vítima de sekestro! (sic) Adiem as eleições”, disse ele na televisão. O motivo? Forças de esquerda estavam preocupadas com o crescimento de sua candidatura. Ninguém acreditou. Pedreira terminou em 20º lugar, com 86 mil votos.
FHC nega que montou jegue: "Era cavalo"

* Reprodução

FHC e sua montaria - 1994
No ano anterior ao de sua eleição para o Palácio do Planalto, o sociólogo e ministro Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não era sequer citado pelas pesquisas como presidenciável. O sucesso do Plano Real mudou o quadro político. E FHC, que previa passar parte do ano eleitoral descansando fora do país, se viu comendo buchada de bode no interior nordestino e cavalgando em Delmiro Gouveia, no Estado de Alagoas. “Era um cavalo”, justificou o tucano. Para o anedotário, foi jegue.
Quércia e jornalista trocam ofensas na TV

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Quércia x jornalista – 1994
O ex-governador Orestes Quércia (PMDB) era o primeiro presidenciável convidado do programa RodaViva para as eleições. Questionado sobre o crescimento de seu patrimônio, acusou um jornalista e o jornal “O Estado de S.Paulo” de persegui-lo. “Mentiroso! Caluniador! Safado!”, bradou o peemedebista. Sua campanha não chegou a deslanchar: terminou em quarto lugar, com 4,3% dos votos, atrás até de Enéas Carneiro (PRONA).

Ciro Gomes e o papel da mulher – 2002
“Fui tentar fazer uma brincadeira e saiu esse comentário infeliz.” Essa foi a mesma sensação de todos que ouviram o presidenciável Ciro Gomes, na época filiado ao PPS, dizer que o papel de sua mulher, a atriz Patrícia Pillar era ser sua companheira, conselheira, amiga e... dormir com ele. O presidenciável, que ameaçava a liderança de Lula nas pesquisas, empacou e nem ao segundo turno chegou.

Alckmin e o colete das estatais - 2006
As primeiras pesquisas do segundo turno já não eram muito animadoras para Geraldo Alckmin (PSDB) na corrida pelo Palácio do Planalto. Depois de ouvir a campanha de Lula rotulá-lo de privatista, o candidato montou um colete com símbolos de estatais, para indicar que não as privatizaria. Foi ridicularizado, principalmente dentro de seu partido, por usar a vestimenta, e acabou com menos votos na segunda votação do que obteve na primeira.
Dilma calcula o tom do "oi" na internet

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"Oi, internautas" de Dilma - 2010
Na primeira eleição que disputará em sua vida, Dilma Rousseff (PT) tem se esforçado para se aproximar dos mais jovens. Mas não há quem deixasse de reparar o tom robótico de seu primeiro programa na internet, supostamente feito para despi-la do formalismo de entrevistas e do horário eleitoral obrigatório no rádio e na TV. Não deu certo. "Primeiro eu gostaria de cumprimentar os internautas. Oi, internautas."

O vídeo serviu de munição para os adversários da petista, que se esforçaram para cravar nela o rótulo de artificial, sem personalidade e excessivamente dependente do carisma e dos votos destinados ao presidente Lula.
Paródia de Serra se exercitando

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Serra em forma - 2010
Durante visita ao Estado do Amazonas, um dos maiores redutos lulistas do país, José Serra (PSDB) se esforçou para ser mais simpático. Acabou em uma academia de ginástica, captado por jornalistas pelo celular, exercitando-se ao som de uma música que não parece ser do tipo que o mantém acordado nas madrugadas. O vídeo original já gera paródias na internet.

Dias antes, sem o mesmo grau de energia, Serra também protagonizou um vídeo extraído de seu horário eleitoral obrigatório, no qual cita pessoas que enfrentaram problemas físicos e se superaram. Como a Vânia, como o Damião, como a dona Maria. Para internautas maldosos, tantos exemplos só poderiam gerar uma peça com o título "Serra comedor".


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MUITO RIDICULO NE ???
BOM LEIA A POSTAGEM OUVINDO ESTE SOM PQ VALE A PENA GALERA !!!!

ATE A PROXIMA ABRAÇOS.

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